quarta-feira, 25 de maio de 2016

Como era o “photoshop” antes de existir o Photoshop


Era com muita régua, estilete e cola!

Quem começou a trabalhar com design gráfico ou publicidade há menos de 25 anos não faz ideia de como tem a vida fácil. Em 1990, a Adobe lançou o Photoshop, o software de edição de imagem que veio a se tornar sinônimo do próprio trabalho a que o programa se destina.

Atualmente, pode parecer estranho imaginar uma época em que o computador não existia – e tarefas que hoje estão ao alcance de um clique eram feitas com a mão na massa, muita paciência e uma série de equipamentos que quase nem são usados mais.

Já pensou ter que esperar 24 horas até um tipógrafo escrever o texto do seu anúncio? 



Ferramentas nada digitais

Os pincéis de diferentes formatos do Photoshop são reproduções dos que existem na vida real, claro. Aqui, entretanto, é necessário ter um pincel diferente para cada modificação: um com ponta mais fina para retoques mínimos e outro usado para receber tinta, entre outros.

Materiais essenciais ainda incluíam réguas, tintas de vários tons diferentes, algodão, cola, gelatina e rolos de borracha.




Todo cuidado é pouco

Imagine-se arrumando o contraste de uma imagem quando, sem querer, você clica na opção errada e estraga o brilho da foto. Um simples atalho no teclado faz com que a imagem volte ao estado anterior, algo inexistente em 1946: se você errasse, era bem provável que o trabalho inteiro estivesse arruinado.

Por isso, vários cuidados eram essenciais, começando por uma mão firme. Em vez de zoom digital, uma lupa era recomendada para ampliar pontos da foto que exigiam retoques mais precisos. Além disso, assim como você escolhe um bom monitor hoje em dia, mesas de desenho para visualização das fotos eram importantes na época, com altura e ângulo ajustáveis.

quarta-feira, 18 de maio de 2016

Homer Simpson foi animado ao vivo usando nova ferramenta da Adobe


Webcam apontada para Dan Castellaneta ajudou Homer a se movimentar


A transmissão do episódio d’Os Simpsons de 15/05 teve algo especial, que foi originalmente anunciado em fevereiro desse ano. Durante os três últimos minutos, Homer Simpson (na forma do seu dublador, Dan Castellaneta), conversou com membros da audiência sobre tópicos diversos. E já sabemos como este feito histórico na série teve uma mãozinha da Adobe.

De acordo com a Adobe, os animadores responsáveis pelo episódio usaram sua nova ferramenta, o Adobe Character Animator, para que Homer fosse animado durante a interação com o público. Antes que isso acontecesse, foi criada uma camada no Photoshop ou Illustrator que então foi importada para o Character Animator. Depois disso, foi apenas uma questão de Castellaneta atuar na frente de uma webcam e Homer faria os mesmos movimentos.






A Adobe diz que o Character Animator é capaz de detectar até as mais sutis mudanças faciais. Durante o evento, outros personagens também apareceram na tela, algo que o programa também permite incluir.

Confira uma parte da transmissão, cortesia do canal ABC News.

Por enquanto o programa não está disponível para o público – os animadores d’Os Simpsons tiveram acesso a uma prévia da ferramenta. Mas a Adobe promete que “em breve” ela será lançada e prevê que o mercado a absorverá de forma imediata.

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Validação automática de assinaturas digitais em documentos PDF

Assinatura Digital sem medo

Adobe Systems, fabricante de software de editoração eletrônica e design gráfico, e o governo federal, por meio do ITI (Instituto Nacional de Tecnologia da Informação), firmaram acordo de cooperação que torna automático o processo para a validação de assinaturas digitais em documentos PDF pelos softwares Adobe Reader e Adobe Acrobat. Pelo acerto firmado entre as partes, 100% das certificadoras que integram o repositório da Autoridade Certificadora Raiz (AC-Raiz) da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil) passam a fazer parte da Adobe Approved Trust List (AATL), fazendo com que as assinaturas sejam validadas automaticamente.

A AATL é a lista de confiança da Adobe, um programa que permite que milhões de usuários no mundo todo possam criar assinaturas digitais confiáveis sempre que o documento assinado é aberto no Reader ou Acrobat. O Brasil passa a integrar a AATL com a homologação das raízes da ICP-Brasil pela Adobe.

"A transformação digital é um caminho natural a ser trilhado pelas empresas, profissionais autônomos ou mesmo pessoas físicas e isso passa pela circulação de documentos com assinaturas digitais. Este acordo da Adobe com o ITI representa um endosso do governo brasileiro a esse novo cenário para otimizar a validação de documentações em um país com mais de 200 milhões de cidadãos. E tudo automaticamente, pelos nossos softwares e aplicativos instalados em mais de 1 bilhão de dispositivos de usuários no mundo todo", afirma Fabio Sambugaro, vice-presidente de Enterprise da Adobe Systems Brasil.



"A incorporação das raízes da ICP-Brasil nos softwares da Adobe traz mais comodidade para os usuários da certificação digital. O PDF é um formato extremamente popular, por isso facilitar a verificação das assinaturas digitais nesse tipo de arquivo é um grande avanço para popularização da ICP-Brasil. Tornar o uso das assinaturas digitais mais simples é um dos grandes objetivos do ITI e a cooperação com a Adobe é um importante passo nesse caminho", explica Renato Martini, diretor-presidente do ITI.

O acordo firmado entre a Adobe e o ITI desburocratiza todo o processo para a validação de uma assinatura digital. Antes, por conta de a ICP-Brasil não pertencer à AATL, o usuário necessitava de frequente suporte da autarquia federal para instalar as cadeias referentes à autoridade certificadora que emitiu o certificado, além de atualizações de segurança.

Segundo Fabio Sambugaro, da Adobe, com a integração do repositório de cadeias certificadoras da ICP-Brasil à lista de confiança da Adobe (AATL), a tendência é que haja um aumento significativo na adesão à assinatura digital no Brasil. "A adesão à assinatura digital vive um momento significativo em todo o mundo. Os brasileiros agora têm muito mais facilidade no fluxo de documentos assinados digitalmente, sem ter a necessidade de recorrer a especialistas para os ajustes nos dispositivos", destaca.

A entrada da ICP-Brasil na AATL impacta diretamente os fluxos de assinaturas digitais de diferentes setores do mercado, com destaque para o jurídico. Com o uso do Processo Judicial Eletrônico (PJ-e), o judiciário brasileiro passou a ser um dos maiores cases de uso de documentos assinados digitalmente: são juízes, advogados, desembargadores e outras partes assinando documentos com certificado ICP-Brasil. Até agosto de 2015, a Justiça brasileira já tinha mais de 5 milhões de ações tramitando no PJ-e.

Em agosto de 2015, o Brasil passou a dispor de uma política pública para assinatura digital para o padrão de Assinaturas Eletrônicas Avançadas do PDF (PAdES, na sigla em inglês). Como criadora do PDF — que depois tornou-se um padrão aberto mantido pela International Organization for Standardization (ISO) —, a Adobe ocupa uma cadeira em grupo gerenciado pelo ITI e trabalhou em parceria direta para a criação e aprovação dessa política, que culminou com a integração da ICP-Brasil em sua lista de confiança.